Rosario Dawson fala sobre Percy Jackson


O site ClickTheCity fez uma entrevista com a atriz Rosario Dawson (Perséfone) onde fala sobre os livros, a importância que vê em uma história como a de Percy, e sobre sua personagem a Rainha do Mundo Inferior e Deusa da Primavera. Confira:

Como você enxerga sua personagem?
Perséfone é a Deusa da Primavera, além de ser a Rainha do Mundo Inferior. Originalmente eu pensei nela usando túnicas gregas antigas e flores, mas realmente gostei da interpretação moderna de Perséfone com esmalte lascado e renda. É interessante pensar nela em um casamento sem amor com Hades (que a sequestrou) e como isso deve ter sido pra ela. Ela é violenta e agressiva e isso é fascinante, porque ela também tem inocência e doçura e qualidades infantis quando não está se sentindo completamente amarga. Então ela não tem só uma dimensão.

Você está familiarizada com os livros?
Eu já estou no terceiro livro, estou lendo a série toda. Há muita ironia entre minha personagem e meu marido (Hades) porque ele é loucamente apaixonado por ela, e ela não o suporta. A história é fascinante, pra mim, e tem sido divertido lembrar tudo que eu aprendi sobre os mitos e os diferentes deuses e deusas as confusões em que eles entravam o tempo todo.

O que você acha interessante nas histórias de Percy Jackson?
Eu acho interessante que tem crianças de 9 anos com celulares e amadurecendo mais cedo e a correlação com o aumento do número de crianças diagnosticadas com Desordem de Déficit de Atenção (DDA). Então aqui está Percy Jackson a quem foi dito que ele é disléxico porque o cérebro dele foi programado pra grego então ele não consegue lidar com a língua inglesa. Eu acho uma vergonha que as crianças hoje tenham essas palavras e diagnósticos jogados nelas e dizem que há algo errado com elas. Ao invés disso, nessa história, Percy aprende que deficiências podem ser vistas como algo positivo, uma vantagem, na verdade.

Você acha o filme inspirador?
Eu acho. Eu acho que a criança se sente poderosa quando pensa que ele ou ela pode ser esperta o bastante para enganar um deus. É isso que torna [a história] divertida. Não é só luta de espadas; não são só as fantasias; é a ideia que estamos investindo nas crianças para serem nossos líderes e talvez até mesmo salvar o dia. Essas crianças são nossos heróis. Eu acho que vai ser divertido para os adultos também, porque definitivamente, há caos o bastante para levantar uma sobrancelha ou duas.

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